Perímetro Florestal da Serra do Reboredo







A Serra do Reboredo, cujo seu topónimo terá tido origem na espécie de carvalho nacional – “Quercus Robur” que forma um imenso povoamento ao longo do sopé da serra, constituindo a maior mancha de carvalhos do nordeste transmontano. O Reboredo conserva, no seu subsolo, riquíssimos jazigos de hematite, constituindo um dos mais importantes da Europa.
O plano de arborização da serra foi publicado no Diário do Governo em 2 de janeiro de 1912, de destacar o Dr. Constâncio Arnaldo de Carvalho, que foi Presidente da Câmara de Torre de Moncorvo na altura, e impulsionador da reflorestação da floresta do Roboredo, cujo, memorial em sua homenagem foi colocado na serra como agradecimento.
Constituem objetivos gerais avaliar as potencialidades dos espaços florestais do ponto de vista dos seus usos dominantes, a definição do elenco de espécies a privilegiar nas acções de expansão e reconversão do património florestal, a identificação dos modelos gerais de silvicultura e de gestão dos recursos mais adequados e a definição das áreas criticas do ponto de vista do risco de incêndio, da sensibilidade à erosão e da importância ecológica, social e cultural, bem como das normas especificas de silvicultura e de utilização sustentada dos recursos a aplicar nestes espaços.
A fim de prosseguir e de concretizar os objetivos descritos no parágrafo anterior, o Plano de Gestão da serra prevê:
- Aumentar a superfície florestal arborizada com sobreiro, com função de produção de cortiça, proteção das encostas, constituindo os seus povoamentos um verdadeiro sumidouro de carbono;
- Certificar a gestão florestal sustentada do Sobreiro;
- Adaptar as práticas silvícolas e maior rigor na escolha das espécies, em situações de elevado risco de erosão;
- Preservar e conservar os ecossistemas naturais, flora, fauna, garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais que permitem a manutenção de vários serviços essenciais ao bem-estar humano.
- Desenvolver o ordenamento cinegético;
- Criação de zonas de pastagens permanentes;
- Controlar e amenizar os processos relacionados com a desertificação;
- Fomentar o potencial do turismo de natureza desta sub-região, aliada aos valores de conservação e a diversidade florística e faunística da sub-região;
- Expandir a produção de alguns produtos associados, nomeadamente o mel, castanha e cogumelos;