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Cine-teatro
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Historial
A vila de Torre de Moncorvo apresentou desde tempos recuados uma atividade cultural e lúdica intensa. A partir da segunda metade do século XIX, e dentro do espírito burguês dominante constituíram-se nesta localidade várias coletividades tendo em vista a promoção teatral e musical.
Em 1911, é instalado no antigo posto telegráfico, sito no largo do Castelo, junto aos Paços do Concelho, o cine teatro, dispondo de máquina de projetar filmes. Em 16 de janeiro de 1933, a máquina pega fogo aos reposteiros destruindo por completo o edifício.
Surge então a necessidade de construir um novo cine teatro, adaptado aos tempos vigentes. Desenvolvem-se vários projetos, tendo iniciado a obra em 1937, junto ao Jardim 28 de Maio (atualmente designado de Dr. Horácio de Sousa). As obras prolongam-se pela década de 40.
Em 1950 é entregue a exploração do edifício a Manuel de Sousa Moreira, um dos principais comerciantes do concelho. O cine teatro é inaugurado a 16 de fevereiro desse ano com a projeção do documentário propagandístico “Quinze anos de Obras Públicas”, seguindo-se o filme “Ribatejo” de Henrique Campos.
Até 1972, data em que foi encerrado para obras, projetam-se aqui todos os grandes sucessos nacionais e internacionais do cinema. Vêm igualmente numerosos artistas do panorama nacional; representam-se peças de teatro e soirées de jovens de Moncorvo; tornam-se famosos os bailes de fim-de-ano e de Carnaval.
Em 1978 é lançada a obra a concurso, e após a conclusão das obras, o espaço é concessionado à Lusomundo que mantém a exploração até Novembro de 1986. A partir desta data o espaço fica novamente a cargo do Município.
Entre 2002 e 2005 encontra-se novamente encerrado para obras de recuperação e remodelação, que garantiram condições para que se tornasse novamente uma das principais salas de espetáculo do Nordeste Transmontano.